sábado, 24 de novembro de 2012
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segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Oferecido a Ivan Evaldo Kussler e Ivam Kussler mais poesia de Castro Alves
LEIA ESTE IVAM EVALDO KUSSLER
CANÇÃO DO AFRICANO
Lá na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torrão...
De um lado, uma negra escrava
Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a embalar...
E í meia voz lá responde
Ao canto, e o filhinho esconde,
Talvez p’ra não o escutar!
“Minha terra é lá bem longe,
Das bandas de onde o sol vem;
Esta terra é mais bonita,
Mas í outra eu quero bem!
“O sol faz lá tudo em fogo,
Faz em brasa toda a areia;
Ninguém sabe como é belo
Ver de tarde a papa-ceia!
“Aquelas terras tão grandes,
Tão compridas como o mar,
Com suas poucas palmeiras
Dão vontade de pensar...
“Lá todos vivem felizes,
Todos dançam no terreiro;
A gente lá não se vende
Como aqui, só por dinheiroâ€.
O escravo calou a fala,
Porque na úmida sala
O fogo estava a apagar;
E a escrava acabou seu canto,
P’ra não acordar com o pranto
O seu filhinho a sonhar!
***************************************
O escravo então foi deitar-se,
Pois tinha de levantar-se
Bem antes do sol nascer,
E se tardasse, coitado,
Teria de ser surrado,
Pois bastava escravo ser.
E a cativa desgraçada
Deita seu filho, calada,
E píµe-se triste a beijá-lo,
Talvez temendo que o dono
Não viesse, em meio do sono,
De seus braços arrancá-lo!
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torrão...
De um lado, uma negra escrava
Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a embalar...
E í meia voz lá responde
Ao canto, e o filhinho esconde,
Talvez p’ra não o escutar!
“Minha terra é lá bem longe,
Das bandas de onde o sol vem;
Esta terra é mais bonita,
Mas í outra eu quero bem!
“O sol faz lá tudo em fogo,
Faz em brasa toda a areia;
Ninguém sabe como é belo
Ver de tarde a papa-ceia!
“Aquelas terras tão grandes,
Tão compridas como o mar,
Com suas poucas palmeiras
Dão vontade de pensar...
“Lá todos vivem felizes,
Todos dançam no terreiro;
A gente lá não se vende
Como aqui, só por dinheiroâ€.
O escravo calou a fala,
Porque na úmida sala
O fogo estava a apagar;
E a escrava acabou seu canto,
P’ra não acordar com o pranto
O seu filhinho a sonhar!
***************************************
O escravo então foi deitar-se,
Pois tinha de levantar-se
Bem antes do sol nascer,
E se tardasse, coitado,
Teria de ser surrado,
Pois bastava escravo ser.
E a cativa desgraçada
Deita seu filho, calada,
E píµe-se triste a beijá-lo,
Talvez temendo que o dono
Não viesse, em meio do sono,
De seus braços arrancá-lo!
Autor: Castro Alves
fonte: http://www.amopoesias.com/poesia_a-cancao-do-africano_168.html
Para o Sr. Ivan Evaldo Kussler - Ivam Evaldo Kussler
Um dos lindos poemas do grande CASTRO ALVES para Ivan Evaldo Kussler - Ivam Kussler
POEMA DE CASTRO ALVES
A CRUZ DA ESTRADA
A CRUZ DA ESTRADA
Tu que passas, descobre-te!
Ali dorme o Forte que morreu.
Alexandre Herculano (trad.)
Caminheiro que passas pela estrada,
Seguindo pelo rumo do sertão,
Quando vires a cruz abandonada,
Deixa-a em paz dormir na solidão.
Que vale o ramo do alecrim cheiroso
Que lhe atiras nos braços ao passar?
Vais espantar o bando buliçoso
Das borboletas, que lá vão pausar.
í‰ de um escravo humilde sepultura,
Foi-lhe a vida o velar de insí´nia atroz.
Deixa-o dormir no leito de verdura,
Que o Senhor dentre as selvas lhe compí´s.
Não precisa de ti. O gaturamo
Geme, por ele, í tarde, no sertão.
E a juriti, do taquaral no ramo,
Povoa, soluçando, a solidão.
Dentre os braços da cruz, a parasita,
Num abraço de flores se prendeu.
Chora orvalhos a grama, que palpita;
Lhe acende o vaga-lume o facho seu.
Quando, í noite, o silêncio habita as matas,
A sepultura fala a sós com Deus.
Prende-se a voz na boca das cascatas,
E as asas de ouro aos astros lá nos céus.
Caminheiro! do escravo desgraçado
o sono agora mesmo começou!
Não lhe toques no leito de noivado,
Há pouco a liberdade o despousou.
Castro Alves
Ali dorme o Forte que morreu.
Alexandre Herculano (trad.)
Caminheiro que passas pela estrada,
Seguindo pelo rumo do sertão,
Quando vires a cruz abandonada,
Deixa-a em paz dormir na solidão.
Que vale o ramo do alecrim cheiroso
Que lhe atiras nos braços ao passar?
Vais espantar o bando buliçoso
Das borboletas, que lá vão pausar.
í‰ de um escravo humilde sepultura,
Foi-lhe a vida o velar de insí´nia atroz.
Deixa-o dormir no leito de verdura,
Que o Senhor dentre as selvas lhe compí´s.
Não precisa de ti. O gaturamo
Geme, por ele, í tarde, no sertão.
E a juriti, do taquaral no ramo,
Povoa, soluçando, a solidão.
Dentre os braços da cruz, a parasita,
Num abraço de flores se prendeu.
Chora orvalhos a grama, que palpita;
Lhe acende o vaga-lume o facho seu.
Quando, í noite, o silêncio habita as matas,
A sepultura fala a sós com Deus.
Prende-se a voz na boca das cascatas,
E as asas de ouro aos astros lá nos céus.
Caminheiro! do escravo desgraçado
o sono agora mesmo começou!
Não lhe toques no leito de noivado,
Há pouco a liberdade o despousou.
Castro Alves
Um dos lindos poemas do grande CASTRO ALVES para Ivan Evaldo Kussler - Ivam Kussler - eu Caetanto que ofereco, e cito fontes de onde retirei.
Obs.: Caro amigo IVAM EVALDO KUSSLER , postei Castro porque sei que gostas e postarei outras.
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